Observação de aulas

A observação de aulas e de todo o contexto envolvente decorreu maioritariamente durante o primeiro período.

A observação de aulas torna-se não só pertinente como fundamental uma vez que permite um melhor conhecimento dos alunos com quem se vai trabalhar. Desta forma, as estratégias a adotar bem como as metodologias de ensino a recorrer poderão ser previamente pensadas e ajustadas ao tipo de alunos a quem se vão aplicar.

Das duas turmas alvo de observação, pude encontrar um ponto comum: os alunos encaram as Atividades de Enriquecimento Curricular, não como uma “aula” mas como um espaço/tempo onde são exploradas atividades direcionadas para o uso das novas tecnologias. Consequentemente, encaram aquele espaço/tempo de forma mais descontraída o que se reflete nos seus comportamento/atitudes nem sempre promotores de um bom ambiente de aprendizagem.

Pude igualmente perceber que, tendo em conta não só os objetivos gerais das Atividades de Enriquecimento Curricular como também o tipo de alunos que integram cada um dos grupos com quem vou intervir, pequenas tarefas diversificadas produzem melhor efeito nos alunos do que uma só tarefa que os ocupe na maior parte do tempo. Tarefas mais demoradas requerem uma maior capacidade de concentração o que nem sempre é possível dado o contexto envolvente e o horário (ao final da tarde) em que a atividade decorre.

Enquanto fator facilitador, pude perceber que a maioria dos alunos estão sensibilizados e motivados para as questões relacionadas com o uso de novas tecnologias, no entanto, os poucos recursos tecnológicos existentes nas salas de aula poderão dificultar este processo o que será, com certeza, um desafio à minha própria criatividade.